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Goiatuba -

Novo homicídio acende sinal de alerta

No início da manhã desta terça-feira (26), a Polícia Militar registrou mais um homicídio em Goiatuba, o segundo em pouco mais de 24 horas. A vítima desta vez é Natalino Costa Sobrinho, de 59 anos. O fato ocorreu na Rua Tamandaré, Setor Oeste, próximo a unidade do SAMU.

Segundo informações preliminares a vítima saiu de casa para pegar o ônibus e ir ao trabalho quando foi surpreendido com vários disparos de arma de fogo. A Polícia não revelou qual seria a motivação do crime. A Polícia Técnico-científica foi acionada para periciar o cadáver e as circunstâncias do crime.

Crimes podem ter relação

Uma fonte revelou a nossa reportagem que os crimes ocorridos nos últimos dias, como roubos, assaltos e até outro assassinato podem estar relacionados um ao outro, já que as características do modo operacional são idênticas e já acendeu o sinal de alerta nas forças de segurança.

Segundo esta fonte, há um grupo de foragidos e internos do presídio de Sarandi, no município de Itumbiara que está fundando uma organização criminosa na região, usando inclusive o no do PCC (Primeiro Comando da Capital), grupo criminoso famoso de São Paulo que ganhou notoriedade pela forma agressiva que sempre promove suas ações.

Para esta fonte, os organizadores desta quadrilha estão usando uma metodologia de amedrontar e intimidar as pessoas e para isso cometem crimes como os homicídios escolhendo as vítimas, que normalmente são pessoas que em algum momento cometeu algum deslize ou ato infracional, o que pode induzir a sociedade a pensar que seria “acerto de contas”, mas que no fundo não é, e sim, uma ocupação territorial.

Outro ponto revelado por nossa fonte é que esta organização está cooptando presos do regime semiaberto (os albergados) para cometerem parte dos crimes, em especial os furtos, roubos. O fruto destes delitos serve em parte para manter a estrutura operacional da quadrilha que rouba veículos, grandes empresas e até homicídios. Nossa fonte revelou que a sociedade pode muito em breve ficar refém deste grupo, caso não haja uma ação nos moldes de “força-tarefa”, envolvendo o Estado com suas forças de segurança e inteligência, o Ministério Público e o Poder Judiciário, para combaterem de forma eficaz este grupo que está se instalando na Região Sul.

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