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Tecnologia usada por Goiás no monitoramento do Aedes é referência nacional

O Ministério da Saúde liberou R$ 4.030 milhões para que o sistema de informação utilizado por Goiás, para o monitoramento do Aedes aegypti, seja implantado em todo o País. Com o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde contra o Aedes, que tem o Sistema Integrado de Monitoramento do Aedes Zero (Simaz) como ferramenta primordial, foi possível diminuir em mais da metade o número de casos de dengue no Estado em 2017, em relação ao ano anterior. A autorização do recurso foi publicada no Diário Oficinal da União no último dia 6.

Segundo o coordenador do Programa de Controle de Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins, que conheceu in loco o sistema em 2016, a tecnologia que Goiás construiu é uma referência nacional. “De todos os sistemas de informação que conheço no Brasil no combate ao Aedes, o de Goiás é o mais completo”, disse em julho do ano passado, quando esteve reunido com equipe técnica da SES. O coordenador argumentou à época que a tecnologia usada por Goiás no monitoramento da dengue e das doenças transmitidas pelo vetor é completa por contemplar informações epidemiológicas, entomológicas e de georreferenciadas.

“O modelo é pioneiro, e contribui para aprimorar a gestão, com tomada de decisão mais assertivas”, destaca o coordenador geral de Ações Estratégicas em Dengue do Estado, Murilo do Carmo. Ele argumenta que com o sistema foi possível desenhar com mais precisão o cenário de dengue no Estado e o nível de infestação do mosquito transmissor da doença.

A gerente de Tecnologia da Informação da SES-GO, Luiselena Luna, ressalta que esse investimento do Ministério da Saúde permitirá que os Estados possam ser gestores de suas próprias informações, com uma base de dados que serão alimentadas pelos municípios. “Hoje nós temos acesso no Simaz dos casos de dengue, os entomológicos, o georreferenciamento dos pontos estratégicos, como uma borracharia, um ferro velho, que são propícios a ter focos de dengue. O cidadão e os gestores abrem o mapa e já visualizam se aquela região já foi ou não visitada. Se existe ou não focos do mosquito”, pontua.

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