O mês de março de 2021 sem dúvida alguma será lembrado ao longo da história de Goiatuba como o pior mês durante o enfrentamento a pandemia do novo Coronavírus. Com os óbitos da servidora aposentada Hélia Barbosa dos Santos Dias, 68 anos, e do empresário Robson Rodrigues de Araújo, 55 anos, ambos ocorridos na madruga desta terça-feira, 30, o município contabiliza o 34º óbito no mês, contra 11 em agosto de 2020, o pior mês até então. Sozinho, março representa 40% dos óbitos pela COVID-19 (85 desde o início da pandemia).
Apesar de toda estrutura de atendimento instalada e ampliada ao longo da pandemia, os Decretos de restrições de direitos, mídias educativas e apelos populares, nada foi capaz de conter a contaminação entre as pessoas, e o número de óbitos disparou, impondo uma conta de valor incalculável às famílias que perderam seus entes e a comunidade que chora tantas perdas.
Infelizmente, ao longo da pandemia se vê muito desrespeito as medidas sanitárias e a cada medida do poder público no sentido de coibir, endurecendo as regras, só se ouve lamento, mas pouca adesão por parte das pessoas a essas medidas protetivas que com certeza poderiam ter evitado muitas dessas perdas.
A esperança, é que diante deste quadro tenebroso e macabro, onde contabilizamos tantas mortes e dezenas de pessoas internadas, das quais 13 em estado grave espalhadas em UTIs por todo o Estado, nossa população se conscientize de que ela, assim como o poder público são partes fundamentais no enfrentamento a COVID-10 e faça sua parte.
Escalada vertiginosa no número de óbitos mostra agressividade do vírus
É maior o número de óbitos entre os homens, que costumam cuidar menos da saúde
Cerca de 50% dos óbitos ocorrem na faixa etária de 50 a 69, mas cresce o númros de internações e óbitos entre os mais jovens