A ex-secretária de educação, Sirlene Teixeira de Macedo, que é servidora de carreira do município, em resposta a matéria veiculada na última edição, afirma que “não fez, nem pediu para que alguém fizesse a alteração de sua classificação”. Segundo Sirlene, “erros que aconteceram com ela acontecem com vários servidores; não só com ela e nem só na educação, trata-se de erros administrativos”.
Sirlene acrescenta que “por ter sido nomeada secretária no primeiro semestre de 2013 não teria vantagem nenhuma em receber esta classificação, visto que a sua remuneração como secretária era superior ao do cargo efetivo”. A ex-secretária ressalta que em levantamento prévio de sua classificação, estes erros perduram desde 2010, com alterações de classificação “tanto para cima, como para baixo” e que portanto, “não entendo porque a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Goiatuba encaminhou oficio ao atual secretário de Educação Marcos Pereira Vieira solicitando o imediato e correto enquadramento funcional mencionando somente o nome dela, ou seja, por que estão questionando só o período em que foi secretária?”, indaga.
Para Sirlene, “é questionável por que os vereadores não fiscalizam todas as folhas e se fiscalização é por que tenho marcada presença nas sessões? Será que é por que estou à frente do Sintego na luta pelos direitos dos servidores da Educação?”, ressalta
Segundo a ex-secretária, ela já está com toda a documentação que comprova a sua defesa, inclusive sua classificação correta e aguarda apenas o retorno do recesso do Ministério Público para apresenta-la, caso seja necessário. Ela concluiu que para conhecimento de todos, a prestação de contas de sua gestão quando secretária em 2013 foi aprovada e julgada regular, conforme acordão nº 5219/15 (05/08/15) do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).