Durante audiência da comissão da Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Goiatuba com o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), Desembargador Leobino Valente Chaves, os advogados que atuam na Comarca apresentaram uma série de reivindicações para minimizar os prejuízos causados pelo incêndio criminoso que destruiu todo o acervo processual que o corriam na Comarca. O presidente em exercício da Subseção Dr. Valdivino Marques da Costa coordenou a comissão de advogados goiatubenses.
Os advogados reivindicaram do presidente do TJGO que o Fórum funcione em Goiatuba e que também sejam criados mecanismo para dar agilidade nos processos incinerados pelo incêndio como forma de diminuir os prejuízos para toda sociedade afetada.
Segundo revelou o Desembargador Leobino aos advogados, o TJGO não medirá esforços para minimizar os transtornos e também criará as ferramentas necessárias para ajudar na reconstituição dos processos incinerados. Dentre as ferramentas está a digitalização de todos os novos processos e os que forem reconstituídos.
Outra reivindicação atendida pelo presidente foi a de que o funcionamento do Fórum provisório seja em Goiatuba e não em Morrinhos evitando mais transtornos e custos para advogados e clientes. No encontro, o desembargador informou que o funcionamento provisório será na FAFICH que está cedendo algumas de suas instalações para viabilizar o atendimento.
Para o presidente, este funcionamento será pelo período de 4 a 6 meses, tempo necessário para restaurar a parte menos danificada do prédio Fórum, permitindo que o atendimento volte para seu local de origem, enquanto a outra parte seja reconstruída.
Procurado pela reportagem, o presidente do Conselho Gestor da FESG, mantenedora da FAFICH, Dr. Vinícius Borges di Ferreira, a instituição fará um esforço para atender o Poder Judiciário. Segundo ele, “a FAFICH está colaborando neste momento com o Poder Judiciário e também cumprindo seu papel social”, avaliou.