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Goiatuba -

Goiatuba está entre os 100 municípios mais ricos do agronegócio no país

No início deste mês o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/MAPA) divulgou um estudo sobre os 100 municípios mais ricos do agronegócio brasileiro. Dentre eles, dez municípios estão em território goiano, são eles: Cristalina, Rio Verde, Jataí, Mineiros, Chapadão do Céu, Montividiu, Paraúna, Goiatuba, Catalão e Quirinópolis.

Ocupando a 8ª colocação entre os goianos e 69ª no país, Goiatuba mostra sua vocação para a produção agrícola e seu forte potencial na produção de soja e os produtos sucroalcooleiro, alcançando valor de produção (VBP) de quase R$ 1 bilhão, em 2020. Atualmente o município se destaca como um dos maiores produtores por hectare tanto da oleaginosa como da cana-de-açúcar. Para realizar tal classificação a SPA/MAPA utilizou dois parâmetros: o valor da produção (VBP) das lavouras permanentes e temporárias e o Produto Interno Bruto dos Municípios.

Segundo o estudo da SPA/MAPA, os números indicam que a riqueza do agronegócio destes municípios, contribuiu para taxas de crescimento do emprego acima da média, e renda per capita superior à média, além de colaborar para que tais localidades registrem IDH elevados.
Segue abaixo a lista dos municípios goianos classificados no estudo:

Transformar para agregar valor é o desafio

Alcançar colocação entre os principais na produção agrícola foi importante e coloca Goiatuba numa posição de vanguarda dentro da cadeia do agronegócio. No entanto, há grandes desafios para seguir entre os principais produtores e colher os frutos desta sua vocação.

O próximo desafio é aproveitar este potencial produtivo de grãos e cana-de-açúcar e agregar valor através da transformação da produção in natura em produtos industrializados, atraindo agroindústrias para transformar a soja e o milho em proteína animal, como carne bovina, suína e aves que podem ser com animais produzidos ou acabados em solo goiatubense, que já abriga grandes confinamentos, precisando apenas de uma planta industrial para processar e comercializar a carne destes animais, em especial de bovinos.

Para isto acontecer é preciso que o Governo Estadual ouça o clamor do povo goiatubense que a 30 anos ecoa pelos corredores e gabinetes dos palácios das Esmeraldas e Pedro Ludovico Teixeira (sede do Governo de Goiás) por infraestrutura (água e energia elétrica) no Distrito Agroindustrial de Goiatuba, que até agora só serviu para nada ou atender interesse de invasores oportunistas.

A transformação desta produção em solo goiatubense dobraria sua riqueza, além de alcançar toda comunidade através da geração de mais impostos e mais serviços públicos, além de vagas de emprego para a comunidade local, que hoje precisa buscar oportunidade em outras cidades da região.


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