Na manhã desta terça-feira, 6, o COPOM do 29º Batalhão da Polícia Militar de Goiatuba foi acionado para averiguação sobre a possível encontro de cadáver, na Rua Almirante Barroso, no Setor Oeste. Ao chegarem ao local a equipe policial se deparou com o corpo de um homem dependurado de cabeça para baixo e um pés preso na cerca de arame que protegia a área de propriedade particular.
Imediatamente os policiais acionaram o SAMU e o Corpo de Bombeiros para o socorro, mas ao chegarem no local os socorristas deduziram que o homem já se encontrava sem vida. Imediatamente os militares acionaram a Polícia Civil, que após acionar o delegado de Plantão também acionou a Polícia Técnico-Científica para apuração dos fatos e determinar as circunstâncias em que o óbito teria ocorrido.
Durante os levamentos foi constatado que o homem encontrado preso à cerca se tratava de S.C.S., velho conhecido dos moradores daquela região e das forças de segurança.
O proprietário do imóvel onde o fato ocorreu foi quem comunicou à Polícia Militar e aguardou a chegada dos policiais no local e também se apresentou a equipe da Polícia Civil que esteve em sua casa e, em seguida, foi espontaneamente à Delegacia de Polícia para prestar seu Termo de Declarações, onde relatou os fatos.
Segundo constatação inicial, já que o laudo pericial deve levar pelo menos 30 dias para ser concluído, o proprietário instalou em sua propriedade uma cerca para proteger seu patrimônio e a ligou de uma forma precária a rede elétrica. A princípio o proprietário que a todo instante permitiu o trabalho das equipes policiais e não se furtou de dar os esclarecimentos necessários foi ouvido e liberado, já que segundo a Polícia Civil não havia pré-requisitos necessários decretação de procedimento flagrancial.
À Polícia Civil, o proprietário relatou que instalou a cerca em sua propriedade com o objetivo de proteger seu patrimônio de intrusos que já haviam invadido sua casa em outras ocasiões. Mesmo não havendo flagrante, isso não impede de que ao longo do inquérito a proprietário seja indiciado por crime contra a vida, tudo isso vai depender as investigações e em quais circunstâncias esse óbito teria ocorrido.
