Os irmãos Sávio e Danilo Sousa Silva, acusados de terem matado Rafael Martins Ramos na noite da última sexta-feira (8), após uma discussão durante uma partida de futebol, em uma quadra esportiva no Setor Vila Esperança, se apresentaram na última segunda-feira (11) ao delegado de polícia Gustavo Carlos Ferreira (foto), na Delegacia de Goiatuba, acompanhados de seu advogado, onde prestou depoimento sobre o que aconteceu naquela noite e culminou em uma morte.
Durante os depoimentos dos jovens a Polícia apenas confirmou o que já havia se apurado junto as testemunhas do crime. Os jovens confirmaram que houve uma discussão entre Sávio e Rafael durante uma jogada na partida de futsal em que participavam. Danilo, irmão de Sávio que estava na arquibancada assistindo ao jogo, telefonou para o primo Tiago que levou uma arma de fogo até a quadra entregando-a a Danilo que, segundo o delegado Gustavo Carlos Ferreira, atirou pelas costas da vitima.
Dr. Gustavo ressaltou que os autores se apresentaram espontanea-mente, todavia, saíram pela porta da frente da delegacia local, ele acusou a legislação, já que a Lei favorece no caso de primários responderem por seus crimes em liberdade, caso o Poder Judiciário não determinar a prisão preventiva dos autores.
Segundo o delegado, o inquérito policial foi concluído e devidamente remetido ao Poder Judiciário que deve aceitar a representação pela prisão preventiva dos acusados. Em uma entrevista de emissora de TV regional, Dr. Gustavo revelou que a prisão será solicitada e que tudo indica que será deferida pelo Judiciário, já que o crime foi duplamente qualificado, por motivo torpe, executado de forma covarde e sem oferecer chance de defesa à vítima, além de os acusados poderem intimidar as testemunhas e o risco de fuga. Na entrevista, o delegado afirmou que os irmãos não estão mais na cidade, o que causa indignação por parte da sociedade, “quem são os responsáveis por fazer as leis é a própria sociedade através de seus representantes eleitos para representa-los no Congresso Nacional”, desabafou.