A Coluna traz nesta edição um pouco mais sobre a história do futebol goiatubense e porque não dizer goiano. Vamos trazer à memória informações importantes sobre Eulálio Roberto dos Santos, conhecido atualmente como Prof. Eulálio.
Natural de Conquista (MG), iniciou sua vida no esporte aos 10 anos já no Comercial de Ribeirão Preto (SP), isso nos anos 60, onde permaneceu até ser profissionalizado em 1969. Disputou vários “come-fogo”, clássico paulista, jogando várias vezes contra o Santos do Rei Pelé.
Lateral direita, foi visto pelo diretor goiatubense Edmerson que o trouxe para o Azulão do Sul juntamente com Nélio, isso em 1970/71. Eulálio foi peça importante na montagem do time pelo técnico Da Silva, pai do famoso goiatubense “Sony” Anderson.
Em 1974, em função de erros, ganhou passe livre da diretoria azulina e foi para o Goiânia, que à época, montou um super time e conseguiu o título com Eulálio lá. Em 1979 foi parar na “Xata” Anapolina, ano em que se contundiu seriamente e encerrou a carreira como jogador.
Voltou a Goiatuba formado em Educação Física pela ESEFEGO (1982). Funcionário do Estado foi alocado no Colégio Estadual de Goiatuba como preparador físico e também no Goiatuba Esporte Clube. Em 1985 foi contratado como treinador e no ano seguinte montou uma boa equipe que tinha em seu meio-campo: Dirinho, Ubiraci e Biro-Biro; e no ataque: Pintinha, Wisner e Foguinho. O atacante Wisner posteriormente foi contratado pelo América (MG).
Em 1987 o Goiatuba caiu para a 2ª Divisão no 1º semestre. Um novo grupo foi formado, na diretoria, Antônio Bernardino lutou bravamente nos bastidores e junto ao CND (Conselho Nacional de Desportos) conseguiu que o Azulão disputasse um triangular e no mesmo ano voltou para a 1ª Divisão de 1988. Novamente Eulálio, determinado por Zé Inácio, foi ao Rio de Janeiro e trouxe um time inteiro e de qualidade.
O Azulão ganhou o triangular e Triel foi contratado para 1988 e ficou só o 1º turno. Eulálio assumiu e disputou todas as finais dos 3 turnos, e, não fossem dois episódios que envolveram o goleiro Wellington comprovadamente comprado pelo Goiás E. Clube e depois, já em Goiânia, diante do mesmo Goiás, a arbitragem bagunçou com o Azulão, inclusive, com críticas pesadas à arbitragem. Como treinador Eulálio ainda defendeu Anapolina, Quirinópolis, Santa Helena, Ceres, Piracanjuba e América.
No final de 1988 encerrou em definitivo sua carreira no esporte. Como também prestou concurso na prefeitura, atual-mente trabalha na área da Educação do município e diretor Presidente da Rádio União FM. O maior sonho de Eulálio Roberto é ver o Azulão voltar aos gramados.
Em pé da esquerda para a direita: Zé (Roupeiro), Vilfredo Silva (técnico),
Zé Borracha, Didico, Wellington, Mauro, Jorge, Fanklin, Nélio e Artur;
Agachados: Tino, Moacir, Traíra, Da Silva, “Eulálio”, Esqueletti, Alvair, Vadinho e Tatão (massagista)
Nélio, Ademir e Eulálio