Lair Mendonça
"Nunca pedi ajuda de ninguém", diz Lair Mendonça
Esta foi a reação do vereador Lair da Silva Mendonça (PPL) com as notícias veiculadas esta semana de que seu processo só saiu da geladeira após as denúncias contra Carlos Augusto Ramos (Carlinhos Cachoeira) e o senador Demóstenes Torres (sem partido). Segundo o vereador, que presidiu a Câmara Municipal de Goiatuba nos anos de 1997 e 1998, “é uma inverdade que algum dia pedi ajuda tanto para o Carlinhos, como para o senador Demóstenes”.
Lair revelou para nossa reportagem que foi o presidente mais econômico da história da Câmara de Goiatuba, “devolvi carro locado, cortei telefones, acabei com farra de portarias, entre outras coisas, tanto fui econômico e geri os recursos corretamente, que todas as minhas contas foram aprovadas pelo TCM, inclusive a que consta o contrato”. Ressaltou que o processo que teve seu provimento negado pelo STJ foi motivado pelo fato de que contratou de forma emergencial o advogado Carlos Alberto de Castro (já falecido) por R$ 43 mil para defender os interesses da Câmara, contrato aprovado pelo TCM, mas questionado pelo Ministério Público.
Segundo Lair, desde o inicio do processo (1998), nunca se utilizou de outro recurso para provar que é inocente e que agiu corretamente, “sempre usei a via normal, a via do Judiciário, só pra se ter uma ideia de como nunca pedi a ingerência de ninguém, que eu e meus advogados sempre fomos politicamente contrários ao senador Demóstenes e meu relacionamento com o Carlinhos só começou muito tempo depois”.
Lair ressaltou que nunca tentou impedir o trabalho do Judiciário, “como posso querer impedir, se preciso provar minha inocência através dele? Tanto acredito no Judiciário que no dia 17, uma semana após a decisão do STJ, meus advogados protocolaram recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF)”.
Para o vereador, o que está acontecendo está dentro da normalidade, ele se defende para provar que é inocente e o suplente de sua coligação Germi Fernandes (ex-superintendente da SMT de Goiatuba) acionar o Judiciário na tentativa de assumir uma vaga na Câmara, “continuo tranquilo e confiante na justiça”, concluiu. Segundo o presidente da Câmara, vereador Ailton Caetano Pereira (PMDB), até o fechamento desta edição ele não havia sido notificado de nenhuma decisão do Judiciário.