A Coordenação Estadual de IST/Aids da Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) reforça a importância da prevenção e controle das infecções sexualmente transmissíveis (IST). A camisinha, masculina ou feminina, segue como método mais eficaz para evitar infecções que podem ser transmitidas durante o ato sexual, como a sífilis e o HIV.
A população jovem representa metade dos casos de HIV e sífilis em Goiás. De 2016 a 2018, foram notificados 11.727 casos de sífilis adquirida e 4.514 casos de HIV em indivíduos maiores de 13 anos de idade no Estado. A faixa etária dos 13 aos 29 anos representou 50% desses casos para a sífilis adquirida e 52% para HIV. A proporção de contaminação por sexo na sífilis, no referido período, foi de 67% em homens e 33% em mulheres; já para o HIV, o sexo masculino representou 87% e o feminino, 13%.
A exemplo de herpes genital, sífilis, gonorreia, infecção pelo HIV, infecção pelo HPV, hepatites virais B e C, as ISTs são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, e transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. Outra forma de transmissão é da mãe para a criança, durante a gestação, o parto ou a amamentação.
Prevenção e controle
Tânia Vaz, gerente de Programas Especiais da SES – responsável pela coordenação estadual de IST/Aids, reitera que o uso da camisinha em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para evitar a transmissão das ISTs, além de evitar a gravidez. “A camisinha, masculina ou feminina, pode ser retirada nas unidades de saúde gratuitamente. O SUS também oferece formas de prevenção e controle das infecções sexualmente transmissíveis/aids”, comunica Tânia.
As principais manifestações clínicas das ISTs são corrimentos, feridas e verrugas anogenitais. A infecção aparece, principalmente, no órgão genital, mas pode surgir também em outra parte do corpo, como palma das mãos, olhos e língua. Observar o corpo durante a higiene pessoal pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial, e sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde. Algumas ISTs, no entanto, podem não apresentar sinais e sintomas.