A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) tem trabalhado de forma incessante para criar mecanismos que atendam à legislação ambiental e dote o município de infraestrutura capaz de dar a destinação correta aos resíduos sólidos (lixo) produzidos diariamente pela comunidade, empresas industrias, comerciais e de serviços.
Recentemente, o secretário Wesley Ferreira Nunes, esteve visitando a cidade de Novo Hamburgo (RS), onde conheceu o projeto REUSI, que promete dar uma solução definitiva a destinação de resíduos sólidos. O Reusi é uma Tecnologia Renovável e foi criada para desenvolver e implementar projetos ambientais baseado na transformação do lixo urbano (RSU), inservíveis industriais e agrícolas em massa inerte dando origem a um composto biosintético que permite a produção de óleo diesel sintético, carvão para produção de energia e madeira biosintética, com baixíssimas emissões e resíduos zero.
Segundo Wesley, os municípios precisam cumprir a Lei 12.305/2010 que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos e para isto, Goiatuba, além de se associar ao Consórcio 3 Rios, criado para esta finalidade e que congrega os municípios da região, tem procurado alternativas viáveis do ponto de vista ambiental e econômico.
O secretário revelou que Goiatuba tem que dar a destinação correta ao lixo produzido atualmente e, também resolver a problema do lixo passivo (aquele que já está no lixão), recuperando aquela área para devolver sua capacidade ambiental plena.
Wesley ressaltou que a Secretaria de Meio Ambiente tem se articulado para dotar o município de estrutura adequada, como convênio com a Universidade Federal de Goiás, através do Programa CATASOL, o Catador Solidário, uma incubadora social que assessora a criação de cooperativas de trabalhadores com recicláveis.
Para o secretário, “estamos em fase ainda embrionária, mas acreditamos que em breve teremos novidades quanto ao tratamento dos resíduos sólidos e também da criação da cooperativa, o prefeito Fernando Vasconcelos está trabalhando na descentralização da SEMMA, o que em breve, trará economia para nossas empresas que vão poder fazer todos os seus processos ambientais, como os licenciamentos, aqui, sem contar que o recurso gerado por esses licenciamentos e eventuais multas ficarão no município e não no Estado”, comenta.