Chegou ao fim a investigação do homicídio do menor M.P.S.S, na época com 14 anos de idade, ocorrido no dia 21 de setembro do ano passado. As investigações desenvolvidas pela Delegacia de Polícia de Morrinhos, promovidas pelos policiais Marcos André, Valério Divino e Nilton César possibilitaram a elucidação deste crime bárbaro ocorrido na cidade há mais de um ano.
O crime ocorreu em local ermo, durante a madrugada, numa trilha localizada próximo aos eucaliptos, aproximadamente 100 metros após o cemitério São Francisco de Assis. O local era utilizado por usuários de drogas para fazerem consumo, principalmente de crack e maconha.
As investigações demonstram que a morte do jovem foi causada em razão de dívidas com o tráfico. Os autores, Alexssandro Rezende do Nascimento, 22 anos, juntamente com um menor, com 17 anos de idade à época dos fatos, atraíram a vítima para o local com a desculpa de que iriam fazer uso de maconha. Ao chegarem lá, Alexssandro Rezende do Nascimento, 22 anos, desferiu golpes de faca contra a vítima, porém, devido à violência do ataque, a lâmina da faca entortou. A vítima tentou fugir mas caiu ao solo, momento em que o autor, de forma brutal, golpeou sua cabeça com um bloco de concreto, desfigurando seu rosto e causando sua morte.
Na tarde de terça-feira (25), foram dados cumprimento aos mandados de prisão do maior e de apreensão do menor. Alexssandro já encontrava-se recolhido no presídio municipal de Jataí, acusado dos crimes de roubo utilizando arma de fogo e tráfico de drogas. O menor foi apreendido em sua residência em Morrinhos.
Os suspeitos foram colocados à disposição do Poder Judiciário local. O maior responderá pelo crime de homicídio qualificado, podendo ser condenado a penas que variam de 12 a 30 anos de reclusão. O outro autor, menor à época dos fatos, poderá ser internado em entidade de acolhimento de menores infratores por um período máximo de 3 anos.
Co-autor do homicídio que a época era menor
Pedaço de concreto utilizado pelos acusados para consumar o crime
Corpo do menor encontrado pela polícia à época do crime
Uma das tatuagens no corpo do acusado