Plantação de tomate leva Morrinhos ao destaque
MORRINHOS É DESTAQUE NA PRODUÇÃO DE TOMATE
Morrinhos é o segundo maior produtor de tomate industrial de Goiás. As lavouras do município são irrigadas e ocupam uma área de dois mil hectares. A produção local está nas mãos de 15 produtores que são os principais fornecedores das indústrias instaladas na região.
Produtores interessados em conhecer o sistema de produção de tomate em Morrinhos e a variedade usada nas lavouras do sul de Goiás visitaram Morrinhos no início de julho, quando foram recebidos por uma comitiva liderada pelo prefeito Cleumar Gomes.
A comitiva contou com 30 pessoas, sendo 13 representantes dos países membros do Conselho Mundial de Tomate para Processamento, que há tempos desejava vir a Morrinhos.
A produção de tomate industrial em Morrinhos começou há 17 anos e, apesar de alguns momentos difíceis, a cultura veio crescendo até se tornar uma das mais promissoras atividades da região.
A indústria montada próxima das lavouras tem facilitado a vida de produtores, e o valor pago por tonelada ajuda a manter os projetos com o tomate, em Morrinhos.
O custo de produção e a renda do produtor foram algumas das curiosidades da missão internacional que visitou Morrinhos.
O produtor de tomate de Morrinhos ganha cerca de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por tonelada, e o custo por hectare gira em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Na visita a uma indústria, em Morrinhos, os produtores vindos de quatro continentes tiveram acesso a todos os setores da empresa. Além do tomate, conheceram os métodos de processamento de outros alimentos.
Em conversa com o prefeito de Morrinhos, Cleumar Gomes, o presidente de um grupo de indústrias do Irã, Muhamad Ashawaty, fez elogios à tecnologia usada pela processadora. Ele disse que agora entende o grande poder de competitividade dos brasileiros, que começa com a qualidade no campo.
O investimento feito nas lavouras e nas indústrias de Morrinhos foi o ponto que mais chamou a atenção da comitiva internacional.
Durante a visita a Morrinhos, o representante da Espanha, Juan Jose Amezaga, afirmou que o Brasil tem dado passos importantes para se firmar como um grande produtor mundial. (Fonte: Canal Rural).
Produtores de tomate de 13 países pertencentes aos quatro continentes que fazem parte do Conselho Mundial de Tomate para Processamento (WPTC, sigla em inglês) foram recebidos pelo presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner, na quarta-feira, dia 6 de julho, na sede da entidade, em Goiânia.
A FAEG – Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás é atualmente a representante do Brasil no conselho.
Os objetivos da visita dos membros da WPTC ao Brasil é conhecer o mercado nacional e o setor produtivo, fomentar o trabalho para aumentar a inserção do Brasil no mercado mundial de tomate industrial e propor a realização do 12º Congresso Mundial de Tomate Industrial no Brasil, em 2016.
Anualmente é realizado em Goiânia, o Congresso Brasileiro do Tomate Industrial, que neste ano terá a quinta edição, realizada em novembro.
O Brasil é hoje o quinto maior produtor mundial de tomate industrial e responsável por 43% de toda produção de tomate do Hemisfério Sul, cuja produção em 2010 alcançou 1,8 milhão de toneladas.
Toda a produção brasileira é feita por 23 indústrias, sendo que 13 estão sediadas em Goiás, Estado que concentra a maior fatia da produção nacional, que corresponde a 986,9 mil toneladas e a 55% do total brasileiro.
Destaques para os três municípios que mais produzem em Goiás: Cristalina, com 245 mil toneladas; Morrinhos, com 225 mil toneladas e Itaberaí com 90 mil toneladas.
A WPTC congrega hoje membros de 19 países, que representam 95% de todo o tomate processado no mundo. O Conselho tem por objetivo manter o estreito relacionamento entre produtores e indústria; estudar os mercados e diagnosticar os pontos positivos e negativos, sugerindo adequações para melhorar a qualidade e a comercialização do tomate; e incrementar ações que aumentem o consumo do tomate e derivados no mundo.