SINTEGO contesta descontentamento de professores
Em e-mail enviado à redação, por meio da Assessoria de Imprensa do sinteg
Ao contrário do que foi publicado no jornal Goiás Interior no dia 22 de setembro, não há nenhum sinal de descontentamento de professores e funcionários administrativos da rede estadual de Educação a ponto de provocar um enfraquecimento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
Pelo contrário, as mobilizações do Sintego na capital e no interior do Estado sempre contam com a participação de todos os trabalhadores, muitos comparecendo aos eventos organizados pelo sindicato em Goiânia, nas manifestações em frente ao Palácio Pedro Ludovico, sede do governo estadual, e na Secretaria Estadual de Educação.
Há também uma grande massa de trabalhadores que manifestam seu apoio de outras maneiras, incentivando e contribuindo cada um a sua maneira na luta por melhores condições de trabalho. Basta acompanhar
Entendemos que o momento é de tensão, pois a política do governo estadual é de oprimir o trabalhador, obrigando-o a se calar diante as mazelas na gestão atual para garantir que a situação já humilhante não piore ainda mais. É o caso do bônus do Programa Reconhecer, por exemplo, pago a professores que além de tudo não podem participar de mobilizações em defesa de seus direitos.
O medo de represálias, entretanto, não reprime o sindicato, que continua firme em sua luta na defesa dos direitos dos trabalhadores, enfrentando a máquina do governo até que o mesmo cumpra ao menos as promessas de campanha, como o pagamento do Piso Salarial dos Professores e o respeito à data-base, implantando políticas concretas de valorização profissional.
A luta do sindicato é reconhecida e respeitada não só pelos trabalhadores em Educação, como por outras entidades sindicais, pela sociedade e pelas próprias autoridades políticas, que nunca discordaram do teor das propostas que nós defendemos. Em uma audiência recente na Secretaria Estadual de Educação, por exemplo, o titular da pasta concordou com várias propostas feitas pelo sindicato, acatando-as em suas decisões posteriores, como o fim da intenção de mexer no plano de carreira do professor.
Todas as propostas feitas pelo Sintego em sua luta são originadas na demanda dos professores e funcionários administrativos, são reflexos das carências da categoria no ensino público. Propostas construídas por meio de intenso diálogo do sindicato com os trabalhadores, pois o Sintego é apenas um braço da classe trabalhadora.
É importante salientar que sempre estamos à disposição de todos os trabalhadores em Educação que estiverem com dúvidas ou que queiram fazer sugestões a respeito da forma como o Sintego deve lutar por seus direitos. A participação e o envolvimento de todos é sempre bem-vindo e aproveitado de forma a construir uma categoria forte.
Iêda Leal, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego)