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Pontalina -

Menor é apreendido por apologia ao crime e ato preparatório de terrorismo

Na manhã desta segunda-feira, 18, Policiais Civis de Pontalina cumpriram mandado de busca e apreensão de um adolescente de17 anos, pela prática de atos infracionais análogos aos crimes previstos nos Artigos 287 do Código Penal Brasileiro e Artigo 5º c/c art. 2º, inciso V, da Lei 13.260/2016.

Segundo a Polícia Civil identificou provável ataque a uma escola de Pontalina, o que levou à realização de investigações no sentido de qualificar o adolescente e representar pela sua apreensão. O mandado foi expedido pela Juíza da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Pontalina.

Foi cumprido ainda mandado de busca e apreensão na residência do adolescente, onde foram apreendidos uma capa, uma máscara, desenhos, um coturno, um arco e flechas.

Foram apreendidas ainda arma de fogo e munições, as quais pertenciam ao pai do adolescente, que também foi autuado em flagrante.

O adolescente tinha planos de executar um massacre na escola onde estudava, e que para isso convidou um outro adolescente para ajudá-lo com o plano.

Ele alegou que já sofreu bullying, que as pessoas vivem ‘num inferno’, e que ao matá-las ele livraria essas pessoas desse sofrimento.

O adolescente confirmou que ainda não executou o massacre porque não teve acesso a arma de fogo de repetição, e que a última vez que pensou em executar o plano foi dias antes do Carnaval.

Ele explicou que a arma apreendida em sua residência, por não ser de repetição, não seria suficiente para seu objetivo.

Questionado se tinha medo da reprovação social após executar um plano dessa natureza, o adolescente alegou que não, pois se mataria logo em seguida à execução do massacre e que não sentiria remorso pelas mortes, pois também já estaria morto.

Durante sua oitiva, o adolescente afirmou que um massacre ideal é aquele que tem o maior número de vítimas e comparou o massacre de Suzano-SP ao massacre ocorrido em uma mesquita na Nova Zelândia, na última sexta, dia 15/03/2019.

Ele afirmou que o massacre da mesquita foi ideal por conta do grande número de vítimas. Ele confirmou que durante o massacre que tinha plano de executar usaria a capa e a bota que foi apreendida.

O adolescente reponderá a Auto de Investigação de Ato Infracional por apologia a crime e atos preparatórios de terrorismo.

O adolescente foi encaminhado para audiência de apresentação, que ocorreu na Fórum da Comarca de Pontalina, e em seguida recolhido em cela da Delegacia de Apuração a Atos Infracionais de Caldas Novas-GO, onde permanecerá internado provisoriamente, à disposição do Poder Judiciário.

Fonte: Delegacia de Polícia Civil de Pontalina

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