ônibus que transportava alunos em 2013 e quase provocou uma tragédia
Os alunos que precisam do transporte escolar no município de Vicentinópolis estão enfrentando superlotação e grande dificuldade, além de desconforto e risco quanto ao fator segurança. Os estudantes denunciam que até crianças de sete anos, muitas das vezes viajam todo o percurso – de casa até a escola e casa - em pé, sem o cinto de segurança, uma exigência da legislação de trânsito, já que o veículo tem capacidade para 15 passageiros e chega a transportar 22.
Os alunos chegaram a fazer registros fotográficos e em vídeo da situação, mostrando a superlotação. Em um vídeo, eles mostram um veículo com capacidade para 15 crianças sentadas com sinto de segurança, mas nas imagens se vê que nenhuma criança usa o equipamento de segurança obrigatório, algumas até encostam na porta do veiculo.
Além da superlotação e falta do uso do cinto de segurança, outra irregularidade denunciada pelos alunos é a falta de inspeção dos veículos, que nesse caso também é obrigatória. O veículo denunciado por eles tem o selo, no entanto, o mesmo está vencido. O selo de vistoria anual do veículo é obrigatório para os veículos escolares, pois ele é quem afere se o veículo está aprovado para este tipo de transporte e se está em conformidade com as exigências da legislação, conforme normas ditadas pelo Conselho Nacional de Trânsito. Isso sem contar o calor, falta de conforto e muito mais para esses alunos a que os alunos estão expostos.
Segundo os familiares dos alunos, a administração municipal não poderia deixar os veículos circularem nestas condições, até mesmo porque o histórico recente mostra acidente envolvendo esse tipo de transporte no município, onde por um golpe de sorte, a tragédia anunciada não alcançou números terríveis. Eles relacionam o acidente de 2010 envolvendo um ônibus do transporte escolar, no qual 23 estudantes ficaram feridos e apenas o motorista morreu.
;
Em 2013, ônius com 26 crianças ficou completamente destruído pelo fogo
