A proposta deste trabalho aqui é o de ajudar o leitor a traduzir o que assiste nas TV’s, comunicações escritas e faladas de tal sorte que assim que as informações se descortinem a sua frente ele possa sentir o que tem condições de ser verdade ou não!
A palavra implicação significa consequência, ou seja, tudo aquilo que ouvimos, lemos ou dizemos tem, necessariamente, correspondência com os fatos citados.
Esse comentário vem em função da relação que necessariamente existe entre as projeções que as pesquisas apresentam relativamente ao próximo pleito presidencial em que o atual presidente, segundo os indicadores estatísticos, não tem a menor chance de vitória se ele lá chegar e concorrer à reeleição.
Sucede que, a considerarmos a relação real, visível e incontestável que existe entre as pesquisas publicadas e os fatos que assistimos, há uma desconexão significativa entre os números e o que a realidade nos mostra, senão vejamos: As pesquisas indicam que o atual presidente, se concorresse à reeleição hoje, se sagraria o grande perdedor da mesma! Entretanto os passeios de motocicleta, as quais passaram a ser chamadas de motociatas, não nos apontam para essa realidade uma vez que a Estatística vive de amostras, ou seja, o cozinheiro não precisa comer o conteúdo todo de um prato que esteja sendo preparado para saber se a quantidade de sal está adequada ou não! Basta que prove uma pequena porção e o resto todo estará dentro do recomendável.
Como ciência que é a Estatística, o comportamento das pessoas, segundo os números apresentados pelas especulações, em presença do possível futuro candidato, deveria ser de hostilidade maciça, insultos e, a revelação maior seria a do mais absoluto desprezo pela presença do visitante indesejado. Não é isso o que assistimos, para desespero de alguns!
O que notamos é uma demonstração de acolhimento amistoso, simpatia, aprovação e, em especial, alegria com a presença do escorraçado pela estatística.
Curiosamente, aqueles que se apresentam como os mais apreciados, segundo a pesquisa, não podem sequer aparecer em público.
Nessa mesma pesquisa o Ministério da Saúde merece a mais absoluta desaprovação! Será que isso corresponde à verdade, especialmente em se considerando os recuperados e vacinados contra covid19?
Os institutos de pesquisa deveriam rever os seus manifestos comparados com o que a realidade nos mostra!
Adm. Prof. Cícero Maia / CRA: 012.767
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