Quis Deus na sua infinita sapiência, que a história política recente do Brasil venha ter um de seus capítulos reescritos novamente, perante a população nacional. Desta feita corrigindo a apresentação de fatos que, segundo a sua sabedoria, não ficou claro para grande parte da sociedade brasileira, que vive adormecida em termos de informações precisas do que acontece nas entrelinhas do poder político-econômico, no nosso país.
Tudo ia muito bem, até que a Nação foi surpreendida com a publicação de uma decisão bombástica vinda de um pastor da nossa alta corte de justiça, de que “as condenações” de um condenado influente na política brasileira haviam sido “anuladas” não o processo na sua estrutura total.
Isso significa que um novo juiz será nomeado para analisar se os crimes que ensejaram aquelas penas foram reais, considerando os atos delitivos cometidos por quem deveria ter o zelo de não permitir que os mesmos acontecessem.
A euforia de uns, se contrapôs à raiva de outros! Como sabemos, um processo judicial é muito caro, financeiramente, para conseguir o feito do atual! Há quem aposte na prescrição do processo em causa e, com isso, o condenado possa vir a gozar de plena liberdade. Há quem aposte na volta do reeducando ao comando do país como prêmio pelas atitudes cometidas em sua passagem pela casa maior da administração do Brasil, o Palácio do Planalto.
Chegou a hora de conhecermos, contado pelo próprio maldito as razões pelas quais permitiu tanto desvio de escassos recursos financeiros do operário brasileiro. Dinheiro enviado para vários países como forma de fazer agrados, realizando obras de grande porte como a construção do porto marítimo, em Cuba, um país referência; o financiamento de um metrô na Venezuela; financiamento de campanha política em El Salvador e tantas obras espalhadas mundo afora. Foram deixadas de lado, obras de infraestrutura em nosso país de grande relevo como as rodovias da Região Norte. Hoje, elas são uns verdadeiros infernos de atoleiros para os motoristas que precisam transportar o progresso para aquelas populações, que lá vivem isoladas do restante do país.
Agora é esperar para ver a chegada da próxima época eleitoral quando deverá ser escolhido um Presidente da República.
Será que o postulante saído do cárcere espera voltar ao meio político para continuar a sua obra de desconstrução nacional? Terá ele se regenerado?
Adm. Prof. Cícero Maia
CRA 012.76