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Agronegócios -

Mapa registra oito defensivos de baixo impacto e um fungicida inédito

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou o adeides@goiasinterior.com.br/True" target="_blank" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/a996f468-4583-4e29-01da-08db0df16f04/https%25253a%25252f%25252fwww.in.gov.br%25252fen%25252fweb%25252fdou%25252f-%25252fato-n-5-de-8-de-fevereiro-de-2023-463855410/cafadcb4-3632-4790-f366-08d7c5ff26d1/adeides@goiasinterior.com.br/True&source=gmail&ust=1676487125744000&usg=AOvVaw3ZKqz0BC73bkNCc-Oqvgou">Ato n° 05, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13), tornando público o registro de 22 produtos formulados, sendo 8 de baixo impacto. Essa publicação divulga quais foram os produtos formulados que foram registrados e efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores.

Dos produtos registrados hoje, quatro são de materiais biológicos inofensivos a seres humanos e outros animais. Eles são compostos por Beauveria bassianaBacillus licheniformisBacillus subtilis Trichoderma harzianumTrichoderma viride; além do baculovirus de Spodoptera frigiperda, específicos de lagartas.

"Estamos todos do mesmo lado. A Anvisa monitorando a saúde, o Ibama no cuidado do ambiental e o Mapa buscando opções viáveis, contemporâneas e eficazes para a produção agrícola brasileira. É importante ter disponível no mercado moléculas biológicas, menos agressivas e que propiciem uma produção de qualidade", detalhou o ministro Carlos Fávaro.

Em relação aos produtos químicos, foi registrado um fungicida com ingrediente ativo Tiafenacil, que é inédito no Brasil. Este produto é um novo herbicida, muito usado em procedimentos adotados no plantio direto, em especial as dessecações pré-plantio e pré-colheita nas culturas agrícolas de algodão, feijão, milho e soja. O ingrediente ativo em questão já está aprovado nos Estados Unidos da América e na Austrália.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. Os novos registros são importantes pois diminuem a concentração do mercado de defensivos e aumentam a concorrência. Isso acaba resultando em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

“Até uns três anos atrás, grande parte dos produtos que eram utilizados para o controle de pragas eram de origem química e poucos de origem biológica. Porém, de alguns anos pra cá esse cenário vem mudando e hoje percebemos que os produtos de origem biológica vêm ganhando mercado. Isso é demonstrado pelo crescente número de registro de produtos de baixo impacto para controle de pragas”, explica a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Edilene Soares.

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pela Anvisa, pelo Ibama e pelo Mapa, órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, respectivamente, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

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