Eu adoro assistir à TV. Principalmente a Globo. Não, não me julgue um alienado, não sou levado facilmente pelas ideologias dominantes. E nem perco meu tempo com a programação oca dessa Emissora. Gosto da TV mais por causas das propagandas. Como são criativas! Vai uma, vem outra e cada dia estão melhores. São realmente imperdíveis! Por isso é que sempre mais me “amarro” em meu programa favorito: o intervalo.
E não é verdade? Você já observou como os comerciais hoje em dia são bem produzidos? Ótimos atores, excelentes cenários, uso inteli-gente da tecnologia, roteiros atraentes, quase sempre cômicos e que, por tudo isso, prendem a atenção. A empresa Vivo tem-nos proporcionado momen-tos assim. Aquele ator de cabelos enrolados, sempre com um celular nas mãos é muito bom! A Sky também se destaca com a nossa famosa modelo e seus companheiros de sala retirados da própria programação. Vale a pena assistir.
A maioria da programação não dá para suportar. Imagine, por exemplo, passar boa parte do domingo vendo aquela cara balofa do Faustão. É terrível! Ainda bem que existem os comerciais das cervejas, particularmente aquele da Brahma sem álcool. Futebol não dá mais para assistir depois daquele “fiasco” da seleção na última Copa. No entanto, não perco o intervalo dos jogos. Em todos eles acompanho o embate dos excelentes e engraçadíssimos comerciais dos tubos e conexões Tigre e Amanco, esse é o melhor jogo da TV. A Fórmula 1 está muito devagar. Depois do Senna, só nos sobraram os comerciais do Posto Ipiranga. São sensacionais! Não perco o começo e o final de um grande prêmio. Até do Japão, em plena madrugada.
E não me fale em novelas. Os áureos tempos de Selva de Pedra, Irmãos Coragem e Fogo sobre Terra já se foram; sobraram a maledicência, a porno-grafia. No entanto, a cada capítulo, eu vejo e revejo os divertidos episódios das sandá-lias Havaianas. Os noticiários só mostram desgraças, mas ainda bem que eu me engraço com os casos inusitados do “bomnegócio.com”. Assim, vou ao banheiro durante a programação e volto para o sofá na hora do intervalo. Fico admirando os comerciais existentes e imaginando como serão os próximos. É a única graça da TV.